segunda-feira, 29 de junho de 2009

Oficina de imagem

Trabalhar com imagens é algo que requer criatividade, paciência e muita dedicação, falo por experiência própria. No entanto, é muito envolvente e atrativo. Acredito que levar para a sala de aula é está oportunizando os nossos alunos a ter contato com as ferramentas tecnológicas, tornando as aulas bem mais dinâmicas, atrativas e participativas, onde os alunos possam deixar sua imaginação e criatividade fluírem.
Não tem como não se envolver ao participar de atividades deste tipo, com imagens, em que com um pouco de ousadia, imaginação e até mesmo um pouco de ficção sempre uma produção há de surgir. E é claro que com o nosso grupo de imagem não foi diferente.


Veja abaixo o roteiro do nosso vídeo “Vida dura!!!” que logo em breve será exibido.


Por enquanto apreciação, depois degustação...





Roteiro para filmagem


Tema: Rotina de professor (a) (Sobrecarga de trabalho).

Titulo: Vida dura!!!

Narradora: Clébia Lúcia de Figueiredo

Texto 1: Narrador

São 6 horas da manhã e a professora Célia já se prepara para mais uma rotina da sua jornada de trabalho;

Imagem:
Cena 1:
A professora preparando o café da manhã e arrumando as suas duas crianças para levá-las à escola – imagem da professora desde o preparo do café e arrumação da mesa, ao momento em que ela senta junto com suas filhas à mesa para tomarem o café.

Texto 2: Narrador

Ao sair para o trabalho ela aproveita para deixar seu filho mais velho na escola, fazendo o mesmo percurso de todos os dias.

Imagem:
Cena 2
Professora Célia saiu de casa para ir trabalhar e levar as crianças para escola – ela vai de bicicleta direção em à Escola Luis Mario, na qual seu filho mais velho estuda.

Texto 3: Narrador

Fundo Musical

Imagem:
Cena 3
Professora deixando a criança na escola Luís Mário e seguindo em sua bicicleta com a outra criança para a creche, na qual a mesma trabalha.


Texto 4: Narrador
Mais um dia de rotina! A pró Célia chega à escola com sua filha menor. Deixa-a na sala. São 7:30h e ela caminha para atender seus alunos;

Imagem:
Cena 4:
A professora Célia chega à escola às 7:30h com sua filha na bicicleta – pegar a imagem dela chegando à escola ainda na rua, se aproximando da escola, descendo da bicicleta com sua filha; entrando-a à professora cumprimentando os colegas.

Texto 5: Narrador
Como acontece todos os dias, logo após chegar à escola Célia vai para sua sala e os alunos começam a chegar. Ela os recebe com um largo sorriso e cumprimenta a cada um;

Imagem:
Cena 5
A professora em sua sala recebendo seus alunos – a câmera pega a imagem da professora, desde o momento que ela entra na sala, até o acolhimento de seus alunos. E continua em rotação acelerada com imagem da aula.

Texto 6: Narrador
A professora está concluindo mais um período de aula. Chega a hora de voltar para casa. São exatamente 11:40h da manhã;

Imagem:
Cena 6
Termina a aula. A professora sai da sala e da escola – imagem dela arrumando o material, saindo da sala de aula com seus alunos, guardando o material e em seguida saindo da escola com sua filha menor e indo em direção a Escola Luis Mario, de bicicleta, pegar o seu filho mais velho. Após, seguindo para sua casa.

Texto 7: Narrador
Ela tem apenas uma hora para preparar o almoço, servi-lo, tomar banho, despedir-se das crianças e voltar para a escola.

Imagem:
Cena 7
Chegando em casa meio dia – imagem da professora se aproximando de casa,chegando, descendo e entrando. E em alta rotação, imagens da professora preparando o almoço, almoçando com a família e se preparando para sair novamente.

Texto 8: Narrador
Já é hora de voltar ao trabalho. Célia, mais uma vez, pega sua bicicleta para mais uma etapa de sua jornada.

Imagem:
Cena 8
Saindo para a APAE – Ela saindo de casa com outro material na sua bicicleta e indo em direção a APAE.

Texto 9: narrador
Seu segundo trabalho, a professora Célia acaba de chegar e vai direto para sua sala prepará-la para receber seus alunos;

Imagem:
Cena 9
A professora chegando a APAE, (seu segundo local de trabalho, turno vespertino) – imagem da fachada da APAE a entrada da professora na escola até a sua entrada em sala de aula;

Texto 10: Narrador

Fundo Musical

Imagem:
Cena 10
Pequeno momento da professora preparando a sala para realizar suas atividades – Fechar a câmera da Professora para a mão ao realizar a tarefa;

Texto 11: Narrador
Após mais um turno de trabalho a professora Célia volta para casa ao encontro da família e de novos afazeres domésticos;

Imagem:
Cena 11
Professora saindo da escola em direção à sua casa, de bicicleta;

Texto 12: Narrador

Fundo Musical - (tic – tac do relógio)

Imagem:
Cena 12
Professora chegando em casa, entrando e fechando a porta – deixa a impressão que o vídeo acabou, porém ainda tem mais; deixar a cena preta por mais ou menos três segundos.


Texto 13: Narrador
A sua rotina, como professora, parou por algumas horas. Neste exato momento ela está atuando como aluna no curso de pedagogia.
A correria do dia-a-dia não desestimula a pró a alcançar seus objetivos e seu ideal. Célia permanece na aula até às 10:30 da noite, quando chega finalmente o momento de voltar para casa, para o tão esperado descanso.

Imagem:
Cena 13
A professora na sua faculdade com os colegas na sala – imagem dela com as colegas realizando trabalho e participando das discussões.


Explicação:
À medida que a cena vai sendo apresentada o narrador vai narrando os fatos. (o narrador não aparece nas imagens) ou as imagens que não tem narração serão acompanhadas com um fundo musical.

As músicas serão selecionadas com a ajuda dos meninos do Ponto de Cultura, pois devemos saber quais estão autorizadas e disponíveis para usarmos ou então selecionadas a partir das que estão disponíveis em http://www.jamendo.com.br/.

Para uma melhor qualidade, de uma imagem para outra terá um efeito de vídeo.




Ficha técnica.

Direção:

Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Roteiro:

Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Personagem:

Maria Célia Jorge A. Bastos

Filmagem:

Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Produção:

Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira

Edição:

Clébia Lucia de Figueiredo
Geralda Francisca Fernandes da Silva
Jalcineide Maria Pereira
Outros (meninos do ponto que nos ajudará)

Música:

Madalena – Gilberto Gil

Narração:

Clébia Lúcia de Figueiredo

Professores orientadores:
Ariston Eduão Pereira
Maria Helena Bonilla
Rita de Cássia Dourado Antunes

Colaboradores:


Família Bastos
Escola Luís Mário Dourado
APAE
UNOPAR

Apoio:


Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira Irecê-BA
Prefeitura Municipal de Irecê

Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais/Ensino Fundamental


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


FACULDADE DE EDUCAÇÃO/PROJETO IRECÊ

Produzido e editado em Software Livre
Licenciado em Creative Commons


Jun/2009





Tópicos em Educação Matemática


Matemática – um bicho de sete cabeças

Um “bicho de sete cabeças” para alguns, já para outros um pouco menos que isso. A matemática ainda causa sustos para certas pessoas disso não podemos negar, inclusive para alguns profissionais da educação, o que me deixa preocupada, pois pouco tem sido investido nos profissionais que atuam com a disciplina e “normalmente ela é tida como mais uma problemática nas escolas, em uma realidade complexa, veloz, com fenômenos que são, muitas vezes, mais interessantes do que a Matemática”. (ARAÚJO, 2004, p.6).
Por esses e outros motivos é que escolhi participar da atividade – Tópicos em Educação Matemática com o professor Iron Alves que nos proporcionou bons momentos para reflexão do ensino dessa disciplina tão importante quanto às outras e que muita das vezes as pessoas falam que não sabe matemática, no entanto vivem com a matemática. Posso dizer sem dúvidas que foi uma das melhores atividades que participei até hoje, pois durante todo o tempo em que participava das atividades propostas pelo professor, pude visualizar a minha sala de aula. Realizava as atividades já pensando no que síria possível trabalhar com os meus alunos e como iria trabalhar. Vi que tinha algumas das atividades que eu já havia realizado com meus alunos, mas não com o olhar analítico e investigador que devemos ter para contribuir de fato com o crescimento e aprendizagem dos alunos e por conta disso não havia obtido o resultado esperado.
Boa atividade! Acredito que de agora em diante terei mais cuidado ao propor atividades com jogos para os meus alunos e saberei aproveitar mais ainda o momento para fazer as intervenções possíveis.
O professor Iron mostrou que podemos inovar as nossas aulas com jogos e explorá-los visto que como eles existem várias possibilidades de aprendizagem a ser questionadas, o que cabe ao professor/professora se preparar para só então saber analisar essas possibilidades.
Com certeza foi uma atividade que contribuiu muito com as minhas aulas e podemos perceber isso no que afirma Maria das Graças:


Os jogos mostram que crianças e adultos fazem bem aquilo que fazem com prazer. É esse prazer que devemos transpor para a nossa educação, já que o lúdico e característica fundamental do ser humano. (Maria das Graças, 2001, p.9).

Daí posso pensar no que o professor Iron nos questionou: “o aluno não aprende porque não se esforça, ou não se esforça porque não aprende? Ou melhor ainda, ele não aprende porque não é motivado, ou não é motivado porque não aprende?”.
Vejo que as minhas aulas podem tornar bem mais prazerosas se não me limitar no simples “passar a matéria”, e mais atraente para os alunos que podem aprender de uma forma bem mais agradável e quem sabe não se esforçam ainda mais na busca de novos conhecimentos. Sei que nunca vamos encontrar a receita que nos aponte o caminho de como aprender e ensinar à matemática, no entanto, devido à contribuição que esta atividade teve no meu trabalho e acredito que no trabalho de muitos outros que participaram dela, sugiro que sejam propostas outras atividades que venha a contribui ainda mais como essa disciplina para os próximos ciclos.


Posso dizer que valeu a pena.



Referências:

ARAÚJO, Jussara de Loiola. “Como aprender matemática?”. Jornal Mundo Jovem. Porto alegre – RS: PUCRS, mar/2004.

sábado, 27 de junho de 2009

Pesquisa de campo - Software Livre


Software Livre na cidade de Irecê


A base filosófica do Software Livre refere-se à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações. Essas quatro liberdades estão referendadas na seguinte idéia:

O Software Livre surgiu baseado no conceito de liberdade, no qual as pessoas têm o direito garantido as quatro liberdades já mencionadas. Na visão filosófica do Software Livre, a liberdade não é um direito individual, é um direito coletivo e por isso deve ser mantido e passado de pessoa para pessoa. Além disso, a premissa de qualquer projeto de Software Livre é a colaboração entre as pessoas interessadas, sem concentração de poder ou de qualquer outro artifício que venha aferir as liberdades já mencionadas. (CARTILHA DE SOFTWARE LIVRE, 2005, p.24)

Essa ideologia tem sido amplamente divulgada e serve como alicerce de muitos outros projetos de inclusão digital, não de apenas meros usuários adestrados, se pretende formar cientistas da tecnologia por explorarem o código fonte, criar aplicativos ou colaborar com os já existentes. É com essa visão que o governo brasileiro tem divulgado uma política de amplo uso do Software Livre em todo o país.
Como o Software Livre chegou ao território ireceense? Quem são os pioneiros aqui no sertão? Como tem se disseminado essa idéia?
Uma pesquisa de campo em diferentes espaços possibilitou um mapeamento e reflexões a cerca do Software Livre em Irecê. Visitamos empresas privadas e estatais, órgãos municipais, projetos de extensão da UFBA e conversamos com alguns técnicos autônomos. O que nos possibilitou uma melhor compreensão e uma nova visão em relação ao programa.


Confira o relatório com as demais informações sobre o uso Software Livre na cidade de Irecê. Vale a pena...


REFERÊNCIAS:

CARTILHA DE SOFTWARE LIVRE. Salvador: projeto de software livre – Bahia, 2005.