segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Práticas pedagógicas e TIC

O uso da calculadora na sala de aula

A sequência “Explorando os números decimais com o auxílio da calculadora” foi elaborada tendo como objetivo que os alunos pudessem operar com números decimais e estimar resultados além de incentivá-los a explorar a calculadora como ferramenta para ampliar conhecimentos matemáticos.

Incorporar as novas tecnologias ao nosso trabalho é um desafio. O uso da calculadora em sala de aula serve como uma ferramenta para complementar a aprendizagem de um conteúdo. Devemos considerar as suas vantagens e desvantagens para fazer então um bom proveito pedagógico desse recurso tecnológico na sala de aula.

Tentei utilizar com meus alunos este recurso como um instrumento que viesse motivá-los na realização de atividade exploratória e de investigação, em que os alunos, ao desenvolver a sequência proposta observassem os padrões nas multiplicações e divisões por 10, 100, 1000 etc, compreendendo assim como obter o produto de números decimais.

Em outro momento utilizamos para a verificação de resultados. Os alunos desenvolveram atividades com estimativas por arredondamento para o resultado de operações com números decimais e depois conferiram os resultados encontrados com o auxílio da calculadora.

Posso dizer que os alunos se envolveram e realizaram as atividades propostas bem mais rápidas que o normal. Nas estimativas e no calculo mental, a calculadora possibilitou verificar rapidamente se o raciocínio utilizado estava correto ou se precisava ser formulado.
O uso da calculadora agilizou o processo de resolução das atividades propostas, possibilitando assim que os alunos tivessem mais tempo para dedicar-se a outras atividades.

domingo, 7 de novembro de 2010

Práticas pedagógicas e TIC






Tecnologias invadem o espaço escolar


Com a inserção das tecnologias no cotidiano escolar vimos que é necessário o professor ter conhecimento dos potenciais educacionais destas, e ser capaz de alternar adequadamente as atividades, com o objetivo de acompanhar a tendência do sistema educacional que, hoje em dia, prioriza o aprendizado que o ensino. Como coloca Imenes:

Admitamos, pois, que os sujeitos autores/produtores em seu cotidiano é que poderão determinar as múltiplas possibilidades e os efeitos das tecnologias, de acordo com os interesses e valores pessoais e coletivos e com as inúmeras maneiras de utilizar cada equipamento. (IMENES, 2002 p.123-124)


Há uma mudança no papel do professor, ele precisa ter iniciativa e encorajar uma participação ativa dos alunos, o que não é fácil, o professor deixar o papel de transmitir o saber e assumir o papel de orientador do aluno em busca do conhecimento.


A maioria dos profissionais da educação como mostrou Abreu com sua pesquisa ainda não se sentem seguro ao fazer uso das tecnologias e se sentem pressionados pelos próprios alunos alegando, que estes, sabem mais do que eles. ”Os alunos, hoje, estão muito bem informados, mais informados, às vezes, que os próprios professores”. (ABREU, 2006, p.170) O que para muitos dos professores entrevistados na sua pesquisa é uma forma de pressão.


A falta de domínio sobre os recursos disponibilizados pelas tecnologias ainda gera uma resistência natural nos professores, os quais estão conscientes que precisam mudar, pois, além de reconhecerem que as tecnologias são importantes para o processo de ensino-aprendizagem também percebem que os alunos têm domínio das novas tecnologias e cobram aulas mais dinâmicas.


Manter-se atualizado, não somente no que se refere ao conhecimento, mas também à tecnologia, parece ser, segundo os depoimentos, uma exigência. Hoje, mais do que nunca, os professores precisam estar bem informados, “conectados”, para acompanhar o ritmo dos alunos. Para tanto, não basta mais recorrer somente às antigas fontes (livros, materiais didáticos, jornais, revistas, etc.), há que ser usuário sistemático da rede. (ABREU, 2006, p.177)


É real que múltiplos instrumentos passam a fazer parte do cotidiano de todos os cidadãos e que cabe ao professor a adaptação e o acompanhamento dessa evolução dinâmica em busca do equilíbrio de trabalhos educacionais mais produtivos.


REFERÊNCIAS:


ABREU, Rosane Albuquerque dos S. "Cabeças digitais" um motivo para revisões na prática docente.São Paulo: Loyola, 2006.

IMENES, Carla. Os espaços/tempos do cotidiano escolar e os usos das tecnologias. in: LEITE, Márcia; FILÉ, Valter (orgs.). Subjetividade, tecnologias e escolas. Rio de Janeiro: DS&A, 2002.

sábado, 5 de junho de 2010

Software livre no ensino da matemática

Existem muitos softwares que podem ser inseridos no contexto de ensino e aprendizagem, o software educacional, por exemplo é um destes, pois, são desenvolvidos com a finalidade de levar o aluno a construir conhecimento referente a um conteúdo didático relacionado com o seu currículo escolar.

E participando da Oficina – Software livre no ensino da matemática, permitiu-nos conhecer alguns jogos educacionais que além de possibilitar o entretenimento pode também influenciar os aspectos socioafetivo e cognitivo.

Acompanhe abaixo alguns momentos que tivemos com nossos alunos no desenvolvimento de alguns desses jogos como: Tux Math e Torre de Hanói...

O aluno Renato do 8º ano orientava realizando uma pequena demonstração do percurso para se chegar ao jogo e passando as instruções do jogo...



Os alunos Kauan e Jardel do 6ºano jogam Torre de Hanói...



O aluno Lucas e a aluna Talita ambos também do 6º ano, realizavam algumas observações preenchendo uma ficha que foi disponibilizada com o nome dos jogos e com alguns pontos a serem considerados como: Tux Math – pontuação final, Torre de Hanói – quantidade de movimentos e Dinheiro – quantidade de cédulas por jogada e também havia algumas perguntas como: o que você faria diferente se estivesse no lugar do jogador? Existem outras possibilidades de jogo? Quais? O que você achou do desempenho dos seus colegas? Ruim, bom, ótimo. Por quê?


A aluna Ionara e o aluno Marcelo jogam o Tux Math enquanto o aluno Marcos e a aluna Raiana observam e realizam os registos...



Quando a dupla que estava jogando terminou inverteram os papeis, quem estava observando foi jogar e quem estava jogando foi observar. Os alunos que estavam auxiliando deram conta muito bem e os que estavam jogando na sua maioria se envolveram sem dificuldades, apenas uns dois que demonstraram no inicio certa insegurança em manusear o mouse, porém à medida que foram jogando essa barreira foi quebrada, aparentimente gostaram e até se divertiram.

A aprendizagem pode ser prazerosa...

Obs: A atividade foi desenvolvida em parceria com o colega Gervásio no Colégio Municipal de Angical, com alunos do 6º ano e 8º ano

EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA


O homem com sua inteligência desenvolve tecnologias que transformam o comportamento humano, criando uma nova cultura e um novo modelo de sociedade.


As tecnologias intelectuais: sociedades orais, sociedades escritas e sociedades informatizadas, cada qual na sua época desenvolveu e estimulou diferentes formas de pensar e a última sendo caracterizada pelo uso dos instrumentos informáticos, a atual, vem nos possibilitando uma nova forma de aprendizagem, a aprendizagem colaborativa, uma nova cultura, a cibercultura. A qual Ramal define como:


Cibercultura é o conjunto de técnicas, tanto materiais como intelectuais e simbólicas, de práticas, de atitudes, de modos de pensar e de valores que se desenvolvem dentro de uma estrutura virtual a partir de uma comunicação interativa. (RAMAL, 2002, p.68)

A cibercultura é caracterizada como um espaço mais flexível para interações no espaço eletrônico e nós não podemos deixar de utilizar essa forma de comunicação visto que ela possibilita a ampliação e melhoramento dos conhecimentos do sujeito.

Podemos observar que com as novas tecnologias criaram-se novos objetos culturais como: sítios, listas e fóruns de discussões, páginas pessoais, sítios de procura, correio eletrônico, bibliotecas virtuais, etc. A evolução tecnológica potencializou a troca de informação entre máquina e usuário, não só modificou a forma como obtemos a informação, mas também como lidamos como as pessoas.

Não podemos negar que as nossas vidas são influenciadas por essa evolução e que a verdadeira interação entre cibercultura e a educação só vai acontecer se utilizarmos os recursos tecnológicos na formação dos nossos alunos.




Referência:
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.