segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tópicos em Educação Matemática


Matemática – um bicho de sete cabeças

Um “bicho de sete cabeças” para alguns, já para outros um pouco menos que isso. A matemática ainda causa sustos para certas pessoas disso não podemos negar, inclusive para alguns profissionais da educação, o que me deixa preocupada, pois pouco tem sido investido nos profissionais que atuam com a disciplina e “normalmente ela é tida como mais uma problemática nas escolas, em uma realidade complexa, veloz, com fenômenos que são, muitas vezes, mais interessantes do que a Matemática”. (ARAÚJO, 2004, p.6).
Por esses e outros motivos é que escolhi participar da atividade – Tópicos em Educação Matemática com o professor Iron Alves que nos proporcionou bons momentos para reflexão do ensino dessa disciplina tão importante quanto às outras e que muita das vezes as pessoas falam que não sabe matemática, no entanto vivem com a matemática. Posso dizer sem dúvidas que foi uma das melhores atividades que participei até hoje, pois durante todo o tempo em que participava das atividades propostas pelo professor, pude visualizar a minha sala de aula. Realizava as atividades já pensando no que síria possível trabalhar com os meus alunos e como iria trabalhar. Vi que tinha algumas das atividades que eu já havia realizado com meus alunos, mas não com o olhar analítico e investigador que devemos ter para contribuir de fato com o crescimento e aprendizagem dos alunos e por conta disso não havia obtido o resultado esperado.
Boa atividade! Acredito que de agora em diante terei mais cuidado ao propor atividades com jogos para os meus alunos e saberei aproveitar mais ainda o momento para fazer as intervenções possíveis.
O professor Iron mostrou que podemos inovar as nossas aulas com jogos e explorá-los visto que como eles existem várias possibilidades de aprendizagem a ser questionadas, o que cabe ao professor/professora se preparar para só então saber analisar essas possibilidades.
Com certeza foi uma atividade que contribuiu muito com as minhas aulas e podemos perceber isso no que afirma Maria das Graças:


Os jogos mostram que crianças e adultos fazem bem aquilo que fazem com prazer. É esse prazer que devemos transpor para a nossa educação, já que o lúdico e característica fundamental do ser humano. (Maria das Graças, 2001, p.9).

Daí posso pensar no que o professor Iron nos questionou: “o aluno não aprende porque não se esforça, ou não se esforça porque não aprende? Ou melhor ainda, ele não aprende porque não é motivado, ou não é motivado porque não aprende?”.
Vejo que as minhas aulas podem tornar bem mais prazerosas se não me limitar no simples “passar a matéria”, e mais atraente para os alunos que podem aprender de uma forma bem mais agradável e quem sabe não se esforçam ainda mais na busca de novos conhecimentos. Sei que nunca vamos encontrar a receita que nos aponte o caminho de como aprender e ensinar à matemática, no entanto, devido à contribuição que esta atividade teve no meu trabalho e acredito que no trabalho de muitos outros que participaram dela, sugiro que sejam propostas outras atividades que venha a contribui ainda mais como essa disciplina para os próximos ciclos.


Posso dizer que valeu a pena.



Referências:

ARAÚJO, Jussara de Loiola. “Como aprender matemática?”. Jornal Mundo Jovem. Porto alegre – RS: PUCRS, mar/2004.

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